25 de setembro de 2019

ILHAS DE CALOR.


Subúrbios cariocas são as regiões mais afetadas nas épocas quentes do ano.

Soluções para o problema passam por ações do Poder Público e da sociedade civil.


Nos últimos dias, o Rio de Janeiro vem registrando altas temperaturas. O calor chegou e parece que veio com tudo,  mais uma vez.  Embora toda a cidade sinta os impactos, algumas regiões são mais afetadas. E essas ficam nos subúrbios.

A maior sensação térmica já registrada no Rio de Janeiro aconteceu em fevereiro deste ano, em Santa Cruz: 55,4° graus. No último dia, 02/10/2020, um recorde de alta temperatura na cidade. O bairro de Irajá, às 15h15, chegou a ter 46,3°. Fatos que mostram que está ficando mais calor. Mas o que explica os subúrbios sofrerem mais que outras partes do Rio?








"Um fato é que os subúrbios cariocas sofrem com a redução da cobertura vegetal, seja para construção particular ou até mesmo pública. Geografo, Hugo Costa.







Como citado por Hugo, a diminuição do número de árvores é o principal motivo para o aumento de calor nas regiões suburbanas do Rio de Janeiro. Segundo os especialistas ouvidos pelo DIÁRIO DO RIO essa condição se deu e vem aumentando por conta do crescimento pouco planejado dessas áreas. 











Gráfico com dados disponibilizados pelo Instituto Pereira Passos mostra comparação entre densidade populacional e as áreas verdes.

Soluções para o problema passam por ações do Poder Público e da sociedade civil. O biólogo Alessandro Magalhães, da ONG Arboristas Urbanos, promove plantio e cuidados de árvores na Zona Norte da cidade. 













"Primeiro temos que melhorar o manejo, voltar ao bom funcionamento da Fundação Parques e Jardins, preparar os profissionais da Comlurb que ficaram responsáveis pelas podas das árvores recentemente. E temos as ações das pessoas que vêm crescendo e são muito importantes. Acho que seria importante,  também, termos educação ambiental nas escolas. As ruas que têm mais pessoas conscientes do problema tendem a ser ruas com mais árvores ", destaca Alessandro.









Gráfico do Alerta Rio.

De acordo com dados do Instituto Pereira Passos,  das 15 áreas com a pior classificação no ranking de áreas verdes, 10 ficam na Zona Norte.  Esse índice tão baixo contraria a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Muitas doenças, entre elas respiratórias e ligadas ao estresse, podem resultar desta situação, dizem os especialistas. 
















Participe de um grupo agora de levantamento e plantio estratégico em sua região. -> http://arboristasurbanos.blogspot.com/p/vagas-volunt.html?m=1

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